segunda-feira, 24 de março de 2008

Foto documentário sobre Tradição Germânica


A formanda em jornalismo Isabel Germano apresentou seu projeto experimental aos alunos da sétima fase. As fotos são de Melissa Arruda.

Isabel Germano apresenta seu Foto documentário sobre Vale da Cerveja

Vale Germânico



A galera participa atentamente da exposição do Foto-documentário de Isabel Germano.

terça-feira, 11 de março de 2008

Apresentações do PEC-Jorn de Rádio e Foto agitam sala de aula



Os acadêmicos Scheila dos Santos e Clovis Reis apresentaram seus Projetos Experimentais em Comunicação - Habilitação em Jornalismo aos alunos da sétima fase. A experiência foi positiva. As fotos são de Melissa Arruda.

Scheila dos Santos apresenta seu Foto-documentário sobre a Cultura Mbyas

Apresentação no Laboratório de Informática 4

 
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Clovis Reis apresenta seu Projeto Experimental em Jornalismo

 
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Vilmar Minozzo comenta

 
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Apresentação Programa Radiofônico

 
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Galera

 
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segunda-feira, 3 de março de 2008

De acadêmico para acadêmico



Os alunos Rebecca Gerndt e Eduardo Pereira mostram seus "filhotes": livro reportagem e grande reportagem.


 
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A formanda de jornalismo Rebecca Gerndt apresentou seu livro reportagem "Resgatando as raízes pagãs" elaborado na disciplina Projeto Experimental em Comunicação - habilitação em Jornalismo (PEC-Jorn) para a comunidade acadêmica.

Apresentação

 
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Apresentação

 
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Atenção da Galera

 
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O formando de jornalismo Eduardo Pereira apresentou a grande reportagem impressa Rock em Blumenau elaborado na disciplina Projeto Experimental em Comunicação - habilitação em Jornalismo para os colegas.

domingo, 2 de março de 2008

Intercâmbio de idéias e experiências




Formandos de jornalismo compartilham experiência na elaboração dos Projetos Experimentais em Comunicação - habilitação em Jornalismo (PEC-Jorn).




O aluno Everton Siemann apresentou a Prática Editorial da Revista "Tiro de Meta" idealizada por ele e a acadêmica Bárbara Carvalho. A apresentação feita aos alunos de jornalismo (2008-II) esclareceu dúvidas assim como animou aos futuros jornalistas.



O segundo grupo a apresentar-se foi a dupla formada por Leonardo Danezi e Jairo Schmidt que realizaram uma Grande Reportagem Televisiva "Blumenau em Duas Rodas". Após a sua apresentação, houve diálogo e questionamentos sobre os critérios de noticiabilidade e outros temas relacionados.

2008: Ano de Mudanças e Realizações



Movimento cria energia. E 2008 traz mudanças para os acadêmicos de jornalismo da SOCIESC-IBES em Blumenau, Santa Catarina. Nesse ano formam-se as duas primeiras turmas de Jornalismo da instituição. O Blog inclui agora as disciplinas de "Teoria e Métodos de Pesquisa em Comunicação", "Projetos Experimentais em Comunicação" (PEC-Jorn) e "Trabalhos de Conclusão de Curso" (TCC).
Sucessos aos futuros jornalistas!

Pesquisa em Comunicação & Jornalismo



No semestre de 2007-II, o blog foi realizado durante as atividades da disciplina "Teoria e Métodos de Pesquisa em Comunicação", ministrada pela professora Ofelia Torres Morales, junto aos acadêmicos de jornalismo do sexto semestre do curso de Comunicação Social da SOCIESC-IBES em Blumenau, Santa Catarina. O objetivo principal foi aproximar os alunos do universo da pesquisa a partir de vários exercícios e leituras.
A partir desse semestre, o blog inclui também as atividades das disciplinas "Projetos Experimentais em Comunicação", habilitação em Jornalismo (PEC-Jorn).

Sobre análises e interpretações





"Como analisar significa dividir, a análise de discurso é, na verdade, a desconstrução do texto em discursos, ou seja, em vozes. A técnica consiste em desmontar para perceber como foi montado".
MANHÃES, Eduardo. Análise do Discurso. In: DUARTE, Jorge & BARROS, Antonio. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2006. p.306.





"Assim, o primeiro passo é enxergar a existência(apenas operacional e pragmática) de duas camadas: a primeira, mais visível, é a camada discursiva; a segunda, só evidente quando aplicamos o método, é a camada ideológica" .
BENETTI, Marcia. Análise do Discurso em jornalismo: estudo de vozes e sentidos. In: LAGO, Cláudia. Metodologia de Pesquisa em Jornalismo. Petrópolis: Vozes, 2007. p.111.

Textos iniciais



Jamille Plautz

As faces da culpa

Dia 17 de julho de 2007. O Airbus A320 da TAM choca-se, às 18h48, contra um prédio da companhia aérea, provocando a morte de 199 pessoas. Entre as vítimas, passageiros, tripulantes, piloto e co-piloto do vôo 3054, funcionários e pessoas que passavam eplo local. O fato mobilizou a imprensa que passou a buscar nos dados fornecidos pela caixa-preta do Airbus, as verdadeiras causas e consequentemente os culpados pela maior tragédia da aviação brasileira. O trabalho das revistas IstoÉ, Época e Veja não foi diferente. Mas em suas reportagens, cada uma delas revelou uma posição e conclusão diferentes sobre o caso.

Em sua edição do dia 23 de julho, a revista Época apresenta uma maéria intitulada "Os erros fatais da tragédia". N areportagem aponta falha mecãnica, devido a um problema em uma peça da turbina e uma possível pane no sistema de freios, como principal causa do acidente. Em segundo lugar vem a falha humana e a pista de Congonhas que, além de estar escorregadia por causa da chuva, era curta e não tinha o grooving - recurso que auxilia na frenagem. A matéria da Época conclui que a investigação das causas deveriam se estender por dez meses, com base nos registros contidos na caixa-preta.
A revista Veja manifestou sua posição a respeito das causas do acidente em sua edição do dia 1o. de agosto, ao atribuir ao comandante, Kleyber Lima, que pilotava o A320, a culpa pelo acidente. "Um erro humano está na origem do pior acidente aéreo da história da aviação brasileira", traz a primeira frase da reportagem intitulada "A tragédia, segundo as caixas-pretas"< No decorrer do texto, a matéria ressalta que as consequências da falha humana podriam ter sido muito menores, não fosse pelas características do aeroporto de Congonhas. Aponta ainda que o fato de o avião estar voando com o reverso - mecanismo que ajuda a desacelerar - direito travado não apresentaria problema, pois é possível voar com o recurso desativado. Mas lembra que neste caso, o piloto deve operar os manetes de forma diferente da rotineira e que isso poderia ter confundido o comandante. Assim como a revista Época, Veja informa que a investigação completa do acidente deve durar dez meses, mas é enfática ao afirmar que "já se chegou a conclusão de que o erro do piloto foi mesmo a causa inicial do acidente".
Em 8 de agosto chegava às bancas a revista IstoÉ, que assim como Veja e Época trazia sua interpretação dos fatos que envovliam o acidente com o vôo 3054 da TAM. Na reportagem "Os erros fatais da tragédia", é descrito o esforço desesperado dos pilotos para parar o Airbus e levantada a suspeita de falhas nos equipamentos. A matéria afirma que "a tragédia na aviação não se faz de apenas uma causa". Aponta como motivo uma série de irregularidades: "PR-MBK não tinha o sistema de alarme de falha na posição do manete, o spoiler não abriu, o computador ignorou o freio mecânico e não acionou a frenagem automática, a pista curta não ofereceu tempo para outra solução nem área de escape e o A320 estava carregado de combustível num aeroporto cercado de prédios por todos os lados". Para finalizar ressalta que "a mairo tragédia na aviação brasileira tem erros de sobra para que um piloto responda sozinho por eles".
Cada uma das revistas apresentou sua versão do acontecimento aos leitores. Ao ler a reportagem da Veja, por exemplo, a pessoa é persuadida a acreditar que o piloto do Airbus foi o grande vilão do acidente. As circunstâncias são importantes para a interpretação dos fatos. A sensibilidade despertada pelas mortes e o sofrimento dos parentes levam os leitores a atribuir culpa a alguém. E a revista Veja induz o leitor a acreditar que este alguém é o piloto. Os leitores da Época, porém, farão outra interpretação e direcionarão a culpa a companahia TAM devido a falha mecânica, apresentada como principal motivo do acidente. Já quem ler a versão da IstoÉ, poderá fazer uma melhor reflexão, pois apresenta todas as causas possíveis do acidente e lembra que o piloto não deve ser responsabilizado por tantas falhas.

Textos iniciais




Shirlei Bianchi

A imprensa não foi sensacionalista, porque todas estavam dando o parecer através dos laudos técnicos. Todos os meios de comunicação, tentavam passar ao publico, a verdadeira causa do acidente. Tudo isso sem procurar um culpado. O que acontece são informações passadas de maneiras diferentes e interpretadas de maneiras diferentes. O papel da imprensa é de informar o público. Confirmar determinado assunto. Como foi o maior acidente aéreo brasileiro registrado até então, todos os veículos estavam trabalhando neste caso. Não tem como ser sensacionalista. Era assunto do momento e todos queriam subsídios que confirmassem tal acidente. No primeiro momento não é possível realizar uma grande cobertura. Ninguém sabia que o desastre iria acontecer, para ficar no melhor local e colher as melhores informações e imagens. O acesso ao acidente estava complicado e até mesmo perigoso. Não foi possível, realizar grandes matérias no momento do acidente. Isso os advogados de acusação tem que convir com a defesa.
O papel da imprensa é informar. É foi o que realmente fizeram. Informaram, através de laudos técnicos. Se foi a empresa TAM que omitiu certas informações, o problema é dá empresa e não da imprensa. As fotos divulgadas e as informações, foi uma forma de chamar a atenção do público, para o problema que estava se tornando o caos aéreo. Essa foi a melhor forma que a imprensa encontrou de dar uma forte ênfase no acontecido. Furo de reportagem num fato como este é inevitável.
O real e verdadeiro culpado impossível saber. Existem vários profissionais que não cumprem com a lei. Exemplo, políticos, advogados, médicos. Então quem somos nós, para culpar a imprensa. Nosso papel é de defender um determinado réu. E neste caso, estamos defendendo algo que se não fossem por eles, não saberíamos de nada. De nenhum acontecimento, fato ou notícia. Se a notícia vem errada da empresa, a culpa não é da imprensa. Ela simplesmente está repassando o que a ela foi transmitido. Julgar é muito fácil. Até mesmo porque, não temos nenhum sobrevivente para contar o que realmente aconteceu no momento da colisão. A imprensa só repassou informações que lhes eram passadas através de laudos técnicos, cedidos aos mesmos.

Textos iniciais




Sérgio Montbelier
Na revista Época, edição de 23 de julho de 2007, No. 479, ano 07.
Na capa são utilizadas as fotos de algumas das vítimas do acidente com o título "Vôo 3054". O vôo não era composto apenas por pessoas e será que a editoria da revista solicitou autorização prévia de todos os familiares para veicular tais imagens? O Código de Ética elaborado pela FENAJ (1987) fixa normas da profissão e no artigo 9o. na alínea G diz que é dever do jortnalista respeitar o direito à privacidade do cidadão.
No texto "Análise de Discurso", Manhães (Duarte e Barros, 2006), explica que a imagem precisa ter uma identificação de sentido. É claro que as fotos na capa da revista remetem às vítimas do acidente, mas esse tipo de assimilação não é preciso. Na capa a temática é direta e o leitor não tem opção de escolha visual, apenas de acesso à informação interna.


Tribunal: A Cobertura da Imprensa na Tragédia do Vôo 3054

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A turma de alunos do sexto semestre do curso de Jornalismo da SOCIESC-IBES viveu uma experiência única. A partir do técnica "Tribunal", os acadêmicos analisaram a
cobertura das revistas VEJA, ISTO É e ÉPOCA referentes a queda do avião Vôo 3054. em Congonhas.
As reportagens publicadas nas revistas foram analisadas a partir do Código de Ética do Jornalista vigente e do texto "Análise do Discurso" de Eduardo Manhães, no livro "Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação" dos autores Jorge Duarte e Antonio Barros (São Paulo: Atlas, 2006).
O debate surgiu durante a disciplina "Teoria e Métodos de Pesquisa em Comunicação" ministrada pela professora Ofelia Torres Morales.

Proposta Inicial



Em discussão:

Análise e Interpretação da cobertura da imprensa relacionada ao acidente do vôo da TAM em Congonhas em julho de 2007.

A cobertura da imprensa teve cuidados éticos na divulgação dos dados?
* Cuidados éticos relacionados ao furo jornalístico.
* Cuidados éticos relacionados ao texto jornalístico, uso de adjetivos, entre outros.
* Cuidados éticos relacionados ao uso de fotografias do acidente.
* Cuidados éticos na apuração dos dados como, por exemplo, no caso das matérias relacionadas aos dados da “caixa preta”.
* Cuidados éticos na apuração dos dados e da divulgação das vítimas e dos culpados do acidente.
* Cuidados éticos com as vítimas e os seus familiares.





Análise e interpretação de uma matéria da revista Veja, da Época ou da Istoé relacionada ao acidente do vôo 3054, como prova de suas argumentações.
Quem fala?
Quais as fontes utilizadas? Quais os personagens da vida real?
Quais as angulações e visões apresentadas na reportagem?
O que se fala?

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Análise da Cobertura da Imprensa sobre o Vôo 3054



A relatora Marceli Regiane da Silva, acadêmica do sexto semestre de do curso de Jornalismo da Sociesc - Ibes sintetizou os momentos marcantes dessa experiência.



"Ao dia sete do mês de novembro do ano de dois mil e sete, às 19 horas e 20 minutos, reuniram-se os acadêmicos do sexto período do curso de COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO, do Sociesc IBES, juntamente com a professora doutora Ofélia Torres Morales, para dar início ao julgamento da imprensa na cobertura realizada sobre o acidente do vôo em Congonhas em julho de dois mil e sete.
Abertura da sessão - Os advogados de defesa (Danubia de Souza, Daniel Zimmermann, Thiago César Pereira, Shirlei Marisa Bianchi, Ana Paula Pereira), e de acusação (Tarciso Souza, Tatiana Berri, Chirlei Diana Kohls, Sérgio Montibeler, Patricia de Souza) tomaram seus respectivos lugares e aguardaram o pronunciamento da juíza, Roberta Kauling.
Pronunciamento da Imprensa – A imprensa, representada pela acadêmica Jamile Plautz, trouxe cartazes e vídeos e também ficou responsável pela cobertura fotográfica do tribunal.

O primeiro vídeo referente a cobertura jornalística da imprensa brasileira da queda do airbus da TAM é apresentado".




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A "juíza" Roberta Kauling, acadêmica de jornalismo, explicou a realização do julgamento. Cada advogado, de defesa e acusação, terá cinco minutos para expor suas colocações. Posteriormente, ocorrerá uma réplica com três minutos para cada representante. As testemunhas e o júri serão ouvidos após as devidas colocações dos advogados.

Momentos Marcantes do Debate

Ao tomarem a palavra, os acadêmicos de jornalismo nos seus respectivos papéis ("advogados de acusação" e "advogados de defesa") fizeram explanação da análise da cobertura das revistas VEJA, ISTO É e ÉPOCA referentes a queda do avião em Congonhas.

As reportagens publicadas nas revistas foram analisadas a partir do Código de Ética vigente e do texto de Eduardo Manhães, Análise de Discurso.




PATRICIA DE SOUZA (advogada de acusação)

Durante a cobertura foram publicadas fotos de vítimas expostas. De acordo com o Código de Ética, isto é errado. A divulgação foi infeliz ao mostrar a imagem de um corpo carbonizado. É uma falta de respeito muito grande com a família. Na revista VEJA, com o título “Revelação das caixas pretas”, as informações já obtidas são mantidas em segredo. Novamente, de acordo com o Código de Ética do Jornalismo, o compromisso do Jornalista é com a verdade dos fatos e com a correta divulgação. E o que está ocorrendo é uma possível contradição da informação. Eu me pergunto: Ela já foi divulgada ou está sob sigilo?

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