domingo, 2 de março de 2008

Textos iniciais




Shirlei Bianchi

A imprensa não foi sensacionalista, porque todas estavam dando o parecer através dos laudos técnicos. Todos os meios de comunicação, tentavam passar ao publico, a verdadeira causa do acidente. Tudo isso sem procurar um culpado. O que acontece são informações passadas de maneiras diferentes e interpretadas de maneiras diferentes. O papel da imprensa é de informar o público. Confirmar determinado assunto. Como foi o maior acidente aéreo brasileiro registrado até então, todos os veículos estavam trabalhando neste caso. Não tem como ser sensacionalista. Era assunto do momento e todos queriam subsídios que confirmassem tal acidente. No primeiro momento não é possível realizar uma grande cobertura. Ninguém sabia que o desastre iria acontecer, para ficar no melhor local e colher as melhores informações e imagens. O acesso ao acidente estava complicado e até mesmo perigoso. Não foi possível, realizar grandes matérias no momento do acidente. Isso os advogados de acusação tem que convir com a defesa.
O papel da imprensa é informar. É foi o que realmente fizeram. Informaram, através de laudos técnicos. Se foi a empresa TAM que omitiu certas informações, o problema é dá empresa e não da imprensa. As fotos divulgadas e as informações, foi uma forma de chamar a atenção do público, para o problema que estava se tornando o caos aéreo. Essa foi a melhor forma que a imprensa encontrou de dar uma forte ênfase no acontecido. Furo de reportagem num fato como este é inevitável.
O real e verdadeiro culpado impossível saber. Existem vários profissionais que não cumprem com a lei. Exemplo, políticos, advogados, médicos. Então quem somos nós, para culpar a imprensa. Nosso papel é de defender um determinado réu. E neste caso, estamos defendendo algo que se não fossem por eles, não saberíamos de nada. De nenhum acontecimento, fato ou notícia. Se a notícia vem errada da empresa, a culpa não é da imprensa. Ela simplesmente está repassando o que a ela foi transmitido. Julgar é muito fácil. Até mesmo porque, não temos nenhum sobrevivente para contar o que realmente aconteceu no momento da colisão. A imprensa só repassou informações que lhes eram passadas através de laudos técnicos, cedidos aos mesmos.