Os foliões da 24ª Oktoberfest, maior celebração das tradições germânicas do Brasil, foram o objeto de estudo de acadêmicos da 6ª fase jornalismo do IBES. Uma pesquisa solicitada pela professora Ofélia Torres Morales, na disciplina de Teoria e Métodos de Pesquisa em Comunicação, foi realizada para buscar diversos dados e opiniões de blumenauenses e turistas sobre a festa. A turma foi dividida em grupos de, em média, quatro integrantes. As alunas Beatriz Alves Gaviolli, Chirlei Diana Kohls, Danubia de Souza e Jamile Plautz escolheram a tarde do primeiro sábado da festa, que aconteceu de 4 a 21 de outubro, para entrevistar os festeiros na Vila Germânica, palco da Oktoberfest.
Entre um gole e outro de chope, uma pausa no passeio ou na conversa, vinte e um entrevistados - onze turistas e dez blumenauenses - responderam questões sobre freqüência, expectativas, tradições e repercussão na mídia. A pesquisa revelou que os principais motivos que trazem os turistas a Blumenau durante os 17 dias de folia são a gastronomia, a alegria, a diversão, o chope e a gastronomia. “Para mim é a gastronomia”, respondeu prontamente Jocélia Ledoux, 38, de Florianópolis. Entre as expectativas dos visitantes para a festa, que acabava de começar, estavam assistir ao desfile na rua XV de novembro, fazer amizades, participar da animação e aprender sobre a cultura alemã.
Sobre as tradições, 37% dos turistas responderam que aprendem sobre os costumes durante a Oktoberfest. “Estou aprendendo sobre essa cultura diferente. Sou educadora em Salvador, e isso para mim é muito importante” afirmou a baiana Nelma Regina Santos, 52. Porém, 36% garantiram que não levam aprendizados e os outros 27% afirmaram que já conhecem os costumes. Entre os blumenauenses interrogados, 50% dizem aprender mais das tradições germânicas com a participação na festa.
Os resultados do questionário aplicado indicam que tanto blumenauenses quanto turistas acompanham a Oktoberfest pela mídia. 40% dos moradores da cidade dizem procurar os meios de comunicação para manterem-se inteirados a respeito do evento. “Procuro informações sobre a programação e cobertura da festa”, contou Carolina Buerger, 26. Já entre os turistas, 100% dos interrogados buscam na mídia mais detalhes sobre o evento. “Este ano eu achei pouca divulgação”, considerou Jocélia Ledoux.
Quando foi solicitado aos entrevistados que relacionassem a Oktoberfest a algum sinônimo, 67 % dos visitantes e 30% dos residentes da cidade foram unânimes ao atribuir o substantivo alegria ao evento. Os moradores da cidade sugeriram algumas mudanças para a melhoria da festa.
A diminuição do preço do chope, a distribuição de roteiros na entrada da Vila Germânica, a ampliação do número de vagas nos hotéis, maior variedade de bebidas e participação de bandas nacionais são algumas das solicitações. “Acredito que o preço do chope deveria mudar. É muito caro”, opina Vanderlei Martins, 34. Já 83% dos turistas consideram que nada deve 
ser mudado na festa e outros 17% sugerem que a Oktoberfest passe a ter 30 dias de folia.
ser mudado na festa e outros 17% sugerem que a Oktoberfest passe a ter 30 dias de folia. Depois de festejar, beber muito chope e apreciar a culinária e danças típicas os turistas deixam Blumenau, mas voltam com a bagagem mais pesada. Segundo eles, paz, felicidade, harmonia, aprendizados, confraternização e diversão são presentes que levam junto consigo na viagem.
